sábado, 17 de maio de 2008

CONVERSAS SÉRIAS

CONVERSAS SÉRIAS


Tem coisas na vida que não dá pra evitar. Você pode fingir que não acontece, mentir pra você mesma, assobiar e sair andando, ignorar, dar as costas, forçar um sorriso, mas um problema que se preze não se abate diante desse tipo de atitude fujona; ele veste a armadura e chama você pra briga. Chega uma hora que uma moça de verdade tem que ser macha pra encarar: é hora de uma conversa séria. Se a coisa é no trabalho, com amigos, ou mesmo em família, vá lá, é difícil, mas dá pra relaxar um pouco. Mas se o assunto é com aquele rapaz, o seu amigo íntimo… Aí melou.

Por “conversa séria” entenda-se uma troca de palavras, olhares, beijos, bofetadas, expressões faciais e seja lá mais o que for entre duas pessoas que resulte em definições. Depois da conversa séria, nada pode ser como antes. Alguma coisa tem que mudar, seja pra melhor ou pra pior. A conversa séria de verdade não costuma deixar pedra sobre pedra. E isso dá um medo terrível. Quase paralisante. Tem gente que usa a habilidade que a gente tem de dialogar pra machucar, magoar, destruir, se vingar. Outros, usam pra consertar as coisas. Outros, pra buscar uma liberdade que só aquele sonoro ponto final pode dar pra uma pessoa. Mas o fato é que quem quer fazer as coisas andarem pra frente, vez por outra, esbarra no bendito “precisamos conversar”.

Toda conversa séria tem um antes, um durante, e um depois. Esse antes é dureza, porque faz você lidar com a expectativa, com a ansiedade. Lidar com o que está sendo, ou com o que já foi, nem sempre é fácil, mas é fato concreto. Mas o antes… Nossa. É assim: você percebeu um problema, ou uma situação difícil entre você e o amigo íntimo ( doravante denominado AI ). Sabe que aquilo tem que mudar. Chama o bendito pra conversar. Ele aceita. E aí começam os preparativos pra tal conversa séria.

Pessoalmente, não gosto de barracos, brigas, discussões e coisas do tipo. Acho que tem maneiras muito mais eficientes de você irritar ou sensibilizar uma pessoa pro que você está sentindo e precisa dizer. Portanto, minha maneira de me preparar é tentar desarmar o espírito e escolher bem as palavras que eu preciso dizer. Isso parece fácil, mas é muito complicado. Primeiro, porque por mais que você imagine, a realidade é sempre imprevisível. Você nunca sabe o que vai rolar com o seu AI, principalmente se você ainda sente algo por ele. Segundo, porque falar do que se sente nem sempre é tão fácil quanto parece. É difícil colocar em palavras sentimentos que você nem sabe nomear. Difícil responder dúvidas que você não acha a solução. Complicado explicar o que querem dizer as batidas do coração, o aperto no peito, a sensação de felicidade, o brilho nos olhos, difícil fazer alguém entender o quanto de emoção tem naquela lágrima que rola aqui e ali. Mas se você não faz esse esforço pra se expressar, aquilo te sufoca. Tem coisas que precisam ser ditas pra serem resolvidas. E isso tudo piora ainda mais se você tem um AI tipo OSTRA, que gosta de fazer mistérios e, na hora de se abrir, se fecha. Oh, mundo cruel.

tem que ser macha pra encarar: é hora de uma conversa séria. Se a coisa é no trabalho, com amigos, ou mesmo em família, vá lá, é difícil, mas dá pra relaxar um pouco. Mas se o assunto é com aquele rapaz, o seu amigo íntimo… Aí melou.

Por “conversa séria” entenda-se uma troca de palavras, olhares, beijos, bofetadas, expressões faciais e seja lá mais o que for entre duas pessoas que resulte em definições. Depois da conversa séria, nada pode ser como antes. Alguma coisa tem que mudar, seja pra melhor ou pra pior. A conversa séria de verdade não costuma deixar pedra sobre pedra. E isso dá um medo terrível. Quase paralisante. Tem gente que usa a habilidade que a gente tem de dialogar pra machucar, magoar, destruir, se vingar. Outros, usam pra consertar as coisas. Outros, pra buscar uma liberdade que só aquele sonoro ponto final pode dar pra uma pessoa. Mas o fato é que quem quer fazer as coisas andarem pra frente, vez por outra, esbarra no bendito “precisamos conversar”.

Toda conversa séria tem um antes, um durante, e um depois. Esse antes é dureza, porque faz você lidar com a expectativa, com a ansiedade. Lidar com o que está sendo, ou com o que já foi, nem sempre é fácil, mas é fato concreto. Mas o antes… Nossa. É assim: você percebeu um problema, ou uma situação difícil entre você e o amigo íntimo ( doravante denominado AI ). Sabe que aquilo tem que mudar. Chama o bendito pra conversar. Ele aceita. E aí começam os preparativos pra tal conversa séria.

Pessoalmente, não gosto de barracos, brigas, discussões e coisas do tipo. Acho que tem maneiras muito mais eficientes de você irritar ou sensibilizar uma pessoa pro que você está sentindo e precisa dizer. Portanto, minha maneira de me preparar é tentar desarmar o espírito e escolher bem as palavras que eu preciso dizer. Isso parece fácil, mas é muito complicado. Primeiro, porque por mais que você imagine, a realidade é sempre imprevisível. Você nunca sabe o que vai rolar com o seu AI, principalmente se você ainda sente algo por ele. Segundo, porque falar do que se sente nem sempre é tão fácil quanto parece. É difícil colocar em palavras sentimentos que você nem sabe nomear. Difícil responder dúvidas que você não acha a solução. Complicado explicar o que querem dizer as batidas do coração, o aperto no peito, a sensação de felicidade, o brilho nos olhos, difícil fazer alguém entender o quanto de emoção tem naquela lágrima que rola aqui e ali. Mas se você não faz esse esforço pra se expressar, aquilo te sufoca. Tem coisas que precisam ser ditas pra serem resolvidas. E isso tudo piora ainda mais se você tem um AI tipo OSTRA, que gosta de fazer mistérios e, na hora de se abrir, se fecha. Oh, mundo cruel.

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