quarta-feira, 7 de maio de 2008

Black Eyed Angel

Black Eyed Angel

Negros. Tão negros que me dão vontade de adentra-los, pra ver aonde se esconde a luz que lhes dá todo esse brilho.

Tão negros que parecem esconder todo tipo de sentimento, ação e pensamento, te tornando tão misterioso quanto um escorpiano.

Tão negros e ao mesmo tempo tão claros, tão plácidos, tão meigos, ‘so sweet’, ‘so tender’...

Como o escuro de um céu, sem luar, sem estrelas. Mas que mesmo assim, despidos de qualquer coisa que os ilumine, têm seu brilho, têm seu calor, e guardam em si todas as cores.

Tão negros que a vontade é a de te olhar, e olhar, e olhar, até conseguir ver a mim neles. Clara, iluminando aquela escuridão brilhante, ofuscante, inebriante. Até me encontrar, pra então poder me perder, novamente, em você.

São assim seus olhos. Agora me olhe. E me veja.

***

Quisera eu poder fazer algo para ajudar, para fazer estancar o sangue. Mas sei que por você não posso fazer nada. Nem por você, nem mesmo por mim. Quisera... pretérito mais que perfeito. Agora perfeitíssimo.

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