sábado, 11 de outubro de 2008

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A vida realmente é uma caixinha de surpresas. Quando você pensa que tudo está perdido, que tudo foi por agua abaixo, acontecem coisas que te mostram que nada está perdido.
E então, você começa a reparar que a vida é linda mesmo, e que tudo, de um jeito ou de outro, tem um jeito.
E comigo não foi diferente, percebo agora que tudo que eu achava que estava perdido, que tudo que eu pensei que fosse ir pelo ralo, tinha solução, eu que não conseguia vizualizar.
Felicidade transbordando, sentindo que muita coisa estar por vir, sentindo que muita coisa ainda vai mudar, e pra melhor. Torcendo e esperando anciosamente por estas mudanças! *-*



O amor e os amigos

É básico: todo mundo faz coisas meio patéticas quando está apaixonado. Se em vez de todo mundo estivermos falando de alguém do sexo feminino, troque o “meio” por “muito” e continuemos. A gente lê o horóscopo dele: patético. A gente lê o horóscopo dele e fica arrasada dependendo du ki esteja escrito lá:mais patético ainda. A gente faz vozinha de criança no telefone com ele: extrapatético (e num faço isso não mas conheço quem faça). A gente perde o contato com os amigos...Peraí, perder o contato com os amigos? Aí já não é patético: é idiota mesmo. Antes que você pense que eu vou vir com o velho blábláblá de que amigos são para sempre e namorados não, já vou avisando: não vou falar isso. Já perdi um número suficientes de amizades para chegar a conclusão de que tanto amigos quanto amores vem e vão isso é normal- anormal se a gente se obrigasse a continuar sendo amiga daquela vizinha de infância que virou uma baranga só pra falar que a gente ainda é amiga. A única pessoa que eu tenho certeza de que estará comigo pra sempre sou eu mesma- ta, você tbm mãe! Tbm não vou falar que os amigos são a coisa mais importante da vida, porque eu não acho que sejam. E olha que sou daquelas que odeiam passar mais de três dias sem ver os amigos. O caso é que amo meus amigos, mas tbm amo minha família, amo meu namorado, amo a mim mesma...e não vou ficar fazendo um ranking de importância dessas categorias para chegar à conclusão de qual delas é mais importante. Prefiro dizer que amo todo mundo e pronto, sem comparações. E se você acha que eu vou falar que a amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, como diz Vinicius de Moraes em Amigos, só digo uma coisa: não acho que seja mais nobre nada. Adoro me apaixonar e que vivo muito mais feliz quando estou amando alguém. Acho que não tem nada de lindo em falar que amizade vale mais que amor (apesar de adorar quando meus amigos me mandam esse poema por e-mail – mentira, eles nunca mandam. Amigos mandem me coisas assim de vez de correntes!).
Então, por que eu acho idiota perder o contato com os amigos quando se está apaixonada?
Primeiro porque eu acho que uma pessoa só é feliz – seja lá o que isso significa exatamente – quando não supervaloriza uma área de sua vida. Tenho pena de que, não dá valor ao amor da mesma forma que tenho pena de quem só pensa no namorado e mais nada. Da mesma forma que tenho pena de alguém que só vive para a religião, para o trabalho ou só vive para os amigos e para as baladas. O segundo motivo: eu acho o amor pateticamente lindo, como disse no primeiro parágrafo. E não deixar de fazer suas coisas quando se está amando, inclusive manter o contato com os amigos, consegue deixar o amor ainda mais pateticamente lindo do que já é.

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