quarta-feira, 25 de junho de 2008

2em1

Existe esta vida mesmo ou eu a inventei pra me distrair? As vezes tenho a sensação exata de saber tudo o que vai acontecer. E me divirto, esperando... Será que viver é isso? Uma espera? Uma divina comédia que nos prega peças e nos faz rir de nossos próprios erros? Será que estou me enganando e essas certezas que tenho de saber o que quero na vida são apenas ópio para meu coração? Hoje cheguei a uma conclusão de que não estou tão perdido. Pelo menos hoje eu sinto isso. Acho que a longuíssimo prazo, posso conseguir me tornar a pessoa que quero. O que me atormenta é que não sei que direção seguir. Só sei aonde quero chegar. Nada estrondoso. Não. O que quero é tão simples que chega a ser complicado. Porque eu gosto de vidas simples, palavras simples, pessoas simples, sentimentos simples. Difícil? Talvez. Só sei que está tudo dentro de mim. Talvez isso seja dificil. A grande viagem é interna. E me proponho a fazê-la, mesmo sabendo que irei descobrir caminhos escuros e desabitados. Assim como tantos que já descobri. Será que estou sendo otimista demais? Presunçoso? Eu tenho uma sensação estranha que às vezes me pega de surpresa. A sensação de que existem duas pessoas dentro de mim: uma que se descabela, chora e acha que não vai dar conta; e outra, a que fica apenas olhando, rindo, com uma paz gigantesca de saber que eu, ÍGOR, vou continuar tropeçando, aprendendo, mas que está tudo ali guardado pra mim: na caixinha de pandora...

Quando será que provarei o gosto? Será que existe mesmo a tal caixinha de pandora?
Acho que ando tão em dúvida sobre que caminhos seguir que inventei esse texto e essas idéias para não ter um surto psicótico e ter que tomar Rivotril para dormir.
Bom, seja como for, estou calmo. Palavras também são calmantes e não têm contra-indicação. (Não estas, pelo menos.)

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