* Ás vezes vejo-me como uma desajeitada construtora de castelos feito de sonhos. Estou a todo momento erguendo castelos, por vezes vários ao mesmo tempo, em outras vezes, meras aglomerações de entulhos de promessas com nenhuma pretensão arquitetônica. Na pressa da minha construção, deixo de perceber que de nada servem lindos palacetes se eles só têm lugar pra mim. Contruo torres altíssimas e esqueço de pôr janelas. Ergo quartos sem porta, túneis sem saída. Mas pra quê? Se vc não vai habitá-lo?
* E, mesmo quando o vento consegue derrubar um dos meus pilares, me alegra ver que tenho gente pronta pra me reformar. São remendos, rebocos, estacas e escoras. É cimento, é argamassa, é durepóxi, pode ser até goma de mascar. Guardo comigo esses remendos, bem como a fisionomia de todos que se prontificaram a me arrumar. E sempre que faz sol eu saio pela rua pra erguer paredes que caem a todo minuto. Retribuir.
* Obrigado a vcs q estão me ajudando a concertar meus remendos.
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