quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

:)

* "Não, eu não quero lembrar de tudo que eu deixei pra trás, nem querer o que não volta jamais. Não eu não quero lembrar de todos os erros que eu cometi, não, eu não quero lembrar de ti."


* "Não fale de amor, não diga bobagem, não prometa o que não vai cumprir. Eu já sei de cór toda essa viagem, e sei que não é fácil decidir.
Mas, seja o que for, tome cuidado, aparentemente não faz mal brincar de amor, mas é complicado, qualquer erro pode ser fatal.
Não fale demais, não se desespere, tudo tem a hora e o lugar, não volte atrás, agora espere, procure aprender como se faz."


* O que seu espelho mostra pra você, quando você está de frente pra ele? O que é que você diz de você mesmo, do que você faz, do que você fez, do que você pensa? Seria possível tamanho distanciamento de si mesmo, a ponto de tecermos uma auto-avaliação que não seja contaminada pela nossa vaidade?

* O que tenho descoberto é que, a cada dia que passa, nós, que acreditamos em nós mesmos, vemos no reflexo algo cada vez mais parecido com o que sonhamos. Que fique claro que não me refiro, aqui, à imagem física, às aparências e às enganosas armadilhas que essas nos colocam pelo caminho. Não estou falando do meu cabelo novo, da minha pele corada, eu falo de sonhos, e de objetivos, que nada mais são do que sonhos dos quais a gente realmente está correndo atrás. Eu falo de missões que a gente dá a si mesmo. Estamos cumprindo? Estamos, ao menos, tentando cumprí-las? Será que a gente sabe qual é a nossa missão aqui?

* O espelho pode nos dizer isso melhor do que ninguém. Estou cansado de gente que não consegue OLHAR NOS OLHOS, pura e simplesmente por não saber que é atrás dos olhos que se encontra a nossa alma, nosso verdadeiro ser. Essas pessoas não conseguem nem olhar nos seus próprios olhos, pois sabem que vão ver o que não querem, mas sabem o que é. Sabem que estão em débito para consigo mesmos, e não se demonstram interessados em saldar essas dívidas.

* Falando assim, posso parecer feita de certezas, quando, na verdade, não passo de uma mulher cheia de dúvidas. Mas são essas dúvidas que me guiam atrás de respostas. E o que eu digo aqui, eu aprendi durante essas buscas infindáveis nesses últimos 4 meses. Quantas vezes acabei encontrando uma pergunta ainda mais inquietante, quando tudo o que eu queria era uma resposta curta e certeira. Não há. Nunca houve. Algumas delas o espelho me conta, quanto a outras, me dá somente dicas confusas. E tem também aquelas que são tão complicadas que eu nem sei por onde começar a perguntar. E é por não ter respostas para tudo que eu acabo escrevendo pra mim mesma essas perguntas. Um dia eu vou saber responder. E vou escrever na minha alma, para que todos leiam por detrás dos meus olhos. E se quando eu te ver, você não for capaz de enchergar por detrás dos meus olhos o que minha alma quer dizer, desculpa, mas você é um newbie. =x


Parei de caminhar pela marquise, com medo da chuva. Me deixei atingir por raios. E sempre tem um ou outro que é forte o suficiente pra te fazer o coração parar, pra voltar a bater ainda mais forte. É intensa, a vida de quem corre na chuva, sem desviar das poças d'água. É imprevisível, a vida de quem caminha sem medo de escorregar, de olhos fixos no horizonte, desatento às pedras no chão.

* Os tombos viram cicatrizes e, em seus pontos recém costurados, se pode ler uma porção de coisas. E entre "não faça isso" e "faça aquilo", a gente passa a caminhar por estradas cada vez mais estreitas, quase claustrofóbicas. São tantas as lições que a vida nos dá, que, por vezes, vemos nosso mundo se restringir a minúsculos cubículos cercados por instransponíveis muralhas. Assim a gente pára de caminhar, e passamos a viver em um eterno ciclo repetitivo.

* E é quando essa situação se transforma numa chaga insuportável, a gente apalpa as próprias costas e descobre que somos dotados de asas. Lá de cima, a gente pode acompanhar todos os caminhos que deixamos de percorrer, por medo de colecionar novas - e mais doloridas - cicatrizes. Tomados pelo arrependimento, descobrimos que nossa estrada não é de duas mãos.

* Você tem alguma certeza na sua vida? Da morte? Nem certeza da morte eu tenho mais, porque me sinto imortal mtas vezes. A única certeza que eu tenho, é de que eu amo você.




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