Eu que sempre me fiz de vítima, aprendi que é melhor estar de bem com a vida. Sorrindo, alegre... Que seja de mentira, mas aprendi que alegria atrai alegria. E que ninguém pode te fazer feliz se você não quiser.
Eu que sempre fui tão medrosa, aprendi a fingir ter uma intensa coragem. Concluo, pois que aprendi a enfrentar algumas dificuldades.
Eu que sempre fui tão egoísta, aprendi a dividir meu egoísmo com aqueles que são meus e aprendi também o quanto isso é bom.
Eu que sempre fui tão mimosa, tão mimada, hoje nem sei mais o que são mimos. Aprendi a ser forte e a me virar do melhor jeito possível.
Eu tão menina, tão carente, tão medrosa, mimada, egoísta... Derepente! As vezes tão mulher, tão diferente.
Reaprendi que "há males que vêm para o bem", que "nada se cria, tudo se transforma", frases feitas e decoradas que nunca me foram tão óbvias.
Descubri que coincidências são mais do que evidências e que elas não são por acaso.
Aprendi que tudo o que é, tem que ser. Seja por um instante, seja para sempre.
Aprendi que tudo o que acontece, tem que acontecer. Seja ruim, difícil ou não.
Aprendi algo do muito que ainda tenho que aprender.
Por fim, todavia, descobri também que tudo muda, por coincidência ou não, mas muda. "Tudo muda o tempo todo nesse mundo".
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