Quando o céu ganha Estrelas Vivas…
Às vezes a vida passa e nós não damos por ela. Todos os dias há pessoas que nascem e outras que morrem… Noticiam-se os acidentes rodoviários, as catástrofes naturais, as guerras e os ataques terroristas… Pouco se falam das coisas boas que vão acontecendo pelo mundo fora… E aprendemos – talvez por estas razões – a só parar perante o infortúnio. É nos momentos de perda que fazemos a retrospectiva das nossas vidas, que nos damos conta do que deixamos escapar, dos momentos felizes que vivemos, dos planos que temos, de tudo o que nos faz sorrir e chorar… Daquilo que é a nossa vida, daquilo que ela poderá ser, das transformações que pode sofrer perante a perda…
É difícil ver partir alguém de quem gostamos ou mesmo alguém que apenas conhecemos ou ouvimos falar… a morte é sempre um tema difícil, não sabemos lidar com ela, não a encaramos como uma das fases da vida e sim como um fim… Acho que é isto que torna tudo mais difícil.
A saudade que sentimos de alguém que já não está cá é infinitamente grande e imediata, pelo simples facto de sabermos que não vamos voltar a ver essa pessoa.
Na verdade, a morte é um processo da vida… Seria mais fácil de entender se todos morressem de velhice (ou talvez não) mas a natureza ou o destino impelem-nos muitas vezes para realidades mais cruéis… Temos que, a cada dia, saber aproveitar o que a vida nos oferece, cada momento, cada pessoa que cruza o nosso caminho, cada gargalhada, cada sorriso, cada lágrima, cada nascer do sol, cada pôr-do-sol, cada luar… Cada sopro de vida tem que ser inspirado como se fosse o último e, talvez, se tivermos esta capacidade, não fiquemos tão tristes e perdidos quando somos confrontados com a essa derradeira etapa…
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