onde nada é o que parece, o amor deixou de ter lugar..
Existem coisas pequenas e coisas grandes… Existem grandes acontecimentos que não são mais que um instante e instantes que sentimos como infinitamente magníficos, infinitamente gigantescos… Existem pessoas que nos parecem ser e não são, existem pessoas que são sem o parecerem… Existem o Tudo e existe o Nada e entre estes dois pólos, desenrola-se a nossa vida, em complexidades e adversidades sem fim.
Há dias diziam-me que o destino existe, que todo o nosso caminho está marcado assim que nascemos ou até antes… E eu perguntava-me, como? Se tudo está em constante mudança, se cada gesto, cada passo que escolhemos dar nos pode levar por diferentes caminhos? Como, se a cada sopro de vida, a cada olhar, a cada palavra podemos estar a mudar a vida, como nesse momento a conhecemos, para sempre? E, a cada mudança, nada permanecerá igual, nem será possível voltar atrás… o Tempo não nos dá essa capacidade. De entre todos os “Milagres” humanos, o Tempo é e será sempre, aquele factor dominante que não controlamos.
Acho que nada é definitivo… A nossa vida é um amontoar de acontecimentos e sensações fugazes que ora estão, ora não estão… As pessoas vivem ao ritmo do relógio, ao ritmo do seu dia a dia, vivem de entusiasmos, de paixões de momento… E, onde nada é o que parece, o amor deixou de ter lugar. Deixamos de nos “dar ao luxo” de amar porque dá trabalho, porque não é prático e porque o hábito passou a reger tudo. Temos receio de mostrar o que nos vai na alma… Ainda um dia destes alguém me contava um grande episódio da sua vida e pude rever-me em muito do que ouvia e compreendia muito mais do que pudesse fazer perceber… Mas não me manifestei! Preferi ouvir tudo, atentamente, interiorizando cada palavra sem, contudo, me expressar ou demonstrar qualquer empatia pela situação descrita. Não é que não sintamos as coisas, apenas preferimos “fazer de conta” que não… “é mais seguro”, pensamos! “Assim não volto a cair”… Mas não caímos sempre? Não é disso feita a vida? De grandes quedas e maiores recomeços? Não é à custa de tantas “nódoas negras” que aprendemos a enfrentar o mundo? E, antes disso, a enfrentar os nossos medos, a nós próprios?
Perco-me em palavras e imagens que expressão pouco do muito que haveria para retratar… Quase como um quadro surrealista, que só quem pinta pode compreender inteiramente!
Há dias diziam-me que o destino existe, que todo o nosso caminho está marcado assim que nascemos ou até antes… E eu perguntava-me, como? Se tudo está em constante mudança, se cada gesto, cada passo que escolhemos dar nos pode levar por diferentes caminhos? Como, se a cada sopro de vida, a cada olhar, a cada palavra podemos estar a mudar a vida, como nesse momento a conhecemos, para sempre? E, a cada mudança, nada permanecerá igual, nem será possível voltar atrás… o Tempo não nos dá essa capacidade. De entre todos os “Milagres” humanos, o Tempo é e será sempre, aquele factor dominante que não controlamos.
Acho que nada é definitivo… A nossa vida é um amontoar de acontecimentos e sensações fugazes que ora estão, ora não estão… As pessoas vivem ao ritmo do relógio, ao ritmo do seu dia a dia, vivem de entusiasmos, de paixões de momento… E, onde nada é o que parece, o amor deixou de ter lugar. Deixamos de nos “dar ao luxo” de amar porque dá trabalho, porque não é prático e porque o hábito passou a reger tudo. Temos receio de mostrar o que nos vai na alma… Ainda um dia destes alguém me contava um grande episódio da sua vida e pude rever-me em muito do que ouvia e compreendia muito mais do que pudesse fazer perceber… Mas não me manifestei! Preferi ouvir tudo, atentamente, interiorizando cada palavra sem, contudo, me expressar ou demonstrar qualquer empatia pela situação descrita. Não é que não sintamos as coisas, apenas preferimos “fazer de conta” que não… “é mais seguro”, pensamos! “Assim não volto a cair”… Mas não caímos sempre? Não é disso feita a vida? De grandes quedas e maiores recomeços? Não é à custa de tantas “nódoas negras” que aprendemos a enfrentar o mundo? E, antes disso, a enfrentar os nossos medos, a nós próprios?
Perco-me em palavras e imagens que expressão pouco do muito que haveria para retratar… Quase como um quadro surrealista, que só quem pinta pode compreender inteiramente!
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